Experiência inovadora do ZEE-DF pode ser incorporada à prática nacional, afirma a Subsecretária de Planejamento Ambiental e Monitoramento, Maria Sílvia Rossi
Ascom Sema
Brasília (01/04/2016) – A Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema) passou a colaborar com a comissão nacional de Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) e com o Consórcio ZEE-Brasil na atualização do diagnóstico do macrozoneamento da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. O convite é do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Esta bacia alcança o DF pelo leste (Bacia Hidrográfica do Rio Preto), onde está a Zona Rural de Uso Diversificado do Plano Diretor de Ocupação Territorial (PDOT) e concentram-se as atividades agropecuárias. A Bacia Hidrográfica do Rio Preto representa cerca de 23% do território do DF.
Na quinta-feira (31), foi realizada a primeira reunião da Comissão Coordenadora do ZEE do Território Nacional (CCZEE) para apresentação do plano de trabalho da empresa que realizará o estudo, contratada pelo MMA pelo Programa InterÁguas, financiado pelo Banco Mundial. Membros de 13 Ministérios, do Consórcio ZEE Brasil e representantes do DF, da Bahia e de Minas Gerais estiveram presentes. Pelo DF, participou a Coordenação Geral Técnica do ZEE-DF, representada por Maria Sílvia Rossi e Ludmyla de Castro e Moura, ambas da Subsecretaria de Planejamento Ambiental e Monitoramento, da Sema.
As discussões apontam para a evolução do conceito de zoneamento. Segundo o Coordenador da Diretoria de Zoneamento Territorial do MMA, Adalberto Eberardt, é necessário “ir além de inventários de dados, precisamos de diagnósticos reais, efetivos, que ajudem a proposição de soluções no zoneamento”. Neste sentido, foram propostas novas formas de articular os dados para análises temáticas.
A Subsecretária da Sema, Maria Sílvia Rossi, apontou as questões estruturantes que considera necessárias ao diagnóstico. “A experiência dos trabalhos do ZEE-DF trazem inovações que queremos compartilhar com a experiência nacional”, assinalou.
Pela forma inovadora de construção do ZEE, o DF foi convidado a integrar o Grupo de Trabalho de acompanhamento dos produtos desta consultoria. Segundo Bruno Abe Saber, gerente da DZT/MMA, “há preocupação em assegurar também a articulação interfederativa, de modo que o zoneamento do São Francisco traga elementos bem discutidos para as intervenções estruturantes nesta região do Brasil, seja da produção de energia, transposição, recuperação de áreas degradadas, povos tradicionais, dentre os muitos temas estruturantes que o diagnóstico precisa aprofundar”.
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