Governo do Distrito Federal
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8/03/18 às 20h15 - Atualizado em 24/10/19 às 17h34

Estudos do ZEE-DF são apresentados em seminário do MMA

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Vanessa Cortines, da equipe ZEE-DF

 

Brasília (08/03/2018) – “Riscos Ecológicos às Águas em Ambientes Urbanos: a importância da morfologia e padrões urbanos”. Foi este o tema da palestra ministrada ontem por Maria Sílvia Rossi, coordenadora técnica do Zoneamento Ecológico-Econômico do Distrito Federal (ZEE-DF), no Seminário Nacional “Revitalização de Bacias Hidrográficas com Foco em Rios Urbanos”.

 

O evento, realizado por iniciativa do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) e promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), reuniu, em Brasília, representantes de órgãos governamentais, associações, comitês de bacias hidrográficas e demais entidades que trabalham com o tema Água e áreas correlatas. Foram dois dias de apresentações e trabalhos em grupo debatendo diretrizes para o desenvolvimento de um programa de recuperação e preservação de rios em pequenas e grandes cidades, com foco na revitalização e conservação das bacias hidrográficas.

 

Usando como base os estudos técnicos produzidos durante o processo de elaboração do ZEE-DF, Maria Sílvia Rossi falou sobre a importância dos riscos ecológicos no planejamento e na gestão territoriais para que as cidades sejam realmente sustentáveis e resilientes à água. “Os riscos ecológicos precisam comparecer no diálogo entre os setores, devem ser a base para análises convergentes do território. Afinal, eles são o retrato da infraestrutura ecológica e guardam relação direta com o ciclo da água”, lembrou.

 

Durante a apresentação, Maria Sílvia Rossi aproveitou para mostrar o desafio de compatibilizar os padrões de uso (tais como a morfologia urbana) e os padrões de risco (tais como a infraestrutura ecológica) no crescimento e desenvolvimento das cidades. “Os instrumentos de planejamento e gestão do território não podem ser antagônicos. Eles devem ser complementares, apesar de terem orientações distintas. O PDOT [Plano Diretor de Ordenamento Territorial], por exemplo, é um zoneamento de uso, enquanto o ZEE é um zoneamento de risco, mas ambos precisam convergir para um ordenamento que enxergue o território como uma rede de relações ambientais e socioeconômicas”, ressaltou, dando destaque ainda para o fato de o ZEE-DF ter a água como elemento estruturante.

 

Para ler mais sobre o Seminário Nacional “Revitalização de Bacias Hidrográficas com Foco em Rios Urbanos”, clique aqui.

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