Vanessa Cortines, da equipe ZEE-DF

Brasília (14/06/2018) – Parte das análises técnicas produzidas no âmbito do Zoneamento Ecológico-Econômico do Distrito Federal (ZEE-DF) compareceu no “V Seminário de Planejamento Estratégico Sustentável do Poder Judiciário”, promovido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) nos dias 12 e 13. O evento aconteceu em Brasília, com a finalidade de debater eficiência, qualidade e sustentabilidade na administração pública.

Maria Sílvia Rossi, da Coordenação Técnica do ZEE-DF, participou do painel sobre Recursos Hídricos realizado na tarde de ontem (13), cujas palestras abordaram a gestão da água no território e seu uso racional, especialmente em prédios públicos. Entre os temas do seminário, também estavam: gestão de resíduos, logística sustentável, energias renováveis, inovações tecnológicas, Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), Agenda 2030, etc.

Durante sua explanação, Maria Sílvia Rossi destacou a importância do ciclo da água não só para garantir o abastecimento humano, mas principalmente para assegurar a continuidade dos serviços ecossistêmicos e promover a sustentabilidade em todo e qualquer território. “É preciso considerar a água como elemento fundamental para se trabalhar planejamento urbano, políticas públicas, incentivos econômicos e melhores práticas em todos os níveis”, ressaltou.

Os mapas que tratam da disponibilidade hídrica do Distrito Federal foram apresentados, alertando para a situação de estresse hídrico existente na região, devido aos rios de baixa vazão e ao regime de chuva com longo período de seca. Também foi apresentado o mapa de risco ecológico de perda de área de recarga de aquíferos, fundamental para a definição dos padrões urbanos e seus índices de permeabilidade do solo.

Já na parte final da palestra, Maria Sílvia Rossi aproveitou para citar questões jurídicas que permeiam o licenciamento ambiental e a regularização fundiária. Para assistir à apresentação na íntegra, basta acessar o canal do STJ no YouTube, clicando aqui.

Foto: equipe de Comunicação do STJ