O Conselho do Global Environment Facility (GEF) desembarca em Brasília onde visitarão o desenvolvimento do Sistema Distrital de Informações Ambientais (SISDIA), as iniciativas de Sistemas Agroflorestais Mecanizados (SAFs) e a primeira Usina Pública de Energia Fotovoltaica do país.
Brasília (29/06/2023) – O Conselho do Global Environment Facility (GEF), em português, Fundo Global para o Meio Ambiente, estará nesta sexta-feira (30), pela primeira vez no Distrito Federal (DF), em um evento organizado junto com Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal (SEMA/GDF) e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), parceiros do projeto. Serão apresentadas as ações de sustentabilidade que trouxeram melhoras na gestão ambiental na capital federal.
Na oportunidade a equipe irá conhecer o desenvolvimento do Sistema Distrital de Informações Ambientais (SISDIA), as iniciativas de Sistemas Agroflorestais Mecanizados (SAFs) e a primeira Usina Pública de Energia Fotovoltaica do país. Nesta ocasião, os participantes poderão conversar com instituições parceiras e beneficiários do projeto como a Universidade de Brasília (UNB), Universidade Holística da Paz (UNIPAZ), secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal), Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (CAESB), Secretaria do Planejamento e Gestão (SEPLAG), produtores rurais, dentre outros.
O GEF é o mais antigo e um dos mais importantes fundos de financiamento do setor ambiental do mundo e o DF foi o local escolhido para sua primeira reunião fora de Washington D.C, capital americana. O presidente do Conselho, Carlos Manuel Rodriguez, levará os membros que representam os países doadores como a Alemanha, Estados Unidos, Suíça, Suécia, Dinamarca, entre outros, a conhecerem o impacto dos projetos do GEF nos países signatários.
A iniciativa de cooperação internacional reúne hoje 183 países e trabalha com instituições internacionais, organizações da sociedade civil e o setor privado. Foi estabelecido em 1991 como um programa piloto de USD 1 bilhão do Banco Mundial para apoiar a proteção do meio ambiente global e promover o desenvolvimento sustentável. Desde o seu início, já destinou mais de USD 13 bilhões para cerca de quatro mil projetos em mais de 150 países, incluindo o Brasil. Desde 2018 financia recursos e ações no Distrito Federal, da ordem de R$35 milhões de reais, por meio do Projeto CITinova, executado pela SEMA/DF.
Alguns exemplos de ações viabilizadas com o recurso de doação do GEF contra as mudanças climáticas e para proteção da biodiversidade são a elaboração de estudos que subsidiaram a estruturação da política de clima do DF com definição da redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE), o consequente credenciamento do DF para captação recursos adicionais via REDD+ , a implementação de projetos inovadores como a primeira usina fotovoltaica pública do país e ações de proteção das bacias do Descoberto e Paranoá alinhadas à produção de alimentos.
Sobre o Projeto CITinova – Planejamento Integrado e Tecnologias para Cidades Sustentáveis
O CITinova é um projeto multilateral, coordenado nacionalmente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (Global Environment Facility – GEF, na sigla em inglês) e implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), com execução prevista até 2023. A execução local do projeto é de responsabilidade da Secretaria do Meio Ambiente do Governo do Distrito Federal (SEMA/GDF) com o apoio do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). Trata-se de um projeto que mobilizou quase US$ 22 milhões de dólares dos fundos do GEF, sendo US$ 6,9 milhões de dólares destinados à SEMA-GDF.
ZEE-DF