Vanessa Cortines, da equipe ZEE-DF
Brasília (07/07/2016) – Foi realizada ontem (dia 06), no auditório do CREA, mais uma reunião conjunta dos Conselhos Distritais de Meio Ambiente (Conam) e de Recursos Hídricos (CRH). Em pauta, os avanços técnicos no processo de elaboração do Zoneamento Ecológico-Econômico do Distrito Federal (ZEE-DF).
Logo na abertura, o Secretário André Lima (Sema) – que preside os dois fóruns – destacou a importância do ZEE-DF e da participação dos conselheiros durante a construção do zoneamento. “O ZEE é um instrumento de planejamento da mais alta relevância. Quando implementado, servirá para qualificar grandes projetos de intervenção no território”, ressaltou. “As apresentações do ZEE que vêm sendo feitas em reuniões de Conselhos Distritais servem para que os conselheiros acompanhem a elaboração e possam dar suas contribuições com mais propriedade. Serve para promover mais interação com pessoas envolvidas na temática ambiental e, claro, visa uma real participação de todos, tanto de especialistas, quanto de representantes da sociedade civil”, completou.
Durante a reunião, integrantes da Coordenação Geral Técnica falaram sobre a evolução dos trabalhos e apresentaram a proposta de pré-zoneamento, composta por duas zonas e treze subzonas, definidas segundo vocações prioritárias e questões ecológicas e socioeconômicas. “O ZEE busca o desenvolvimento sustentável. Como diversificar a matriz produtiva do DF respeitando os limites da capacidade de suporte do território? É disso que trata o zoneamento”, explicou Maria Sílvia Rossi, Coordenadora Técnica do ZEE-DF pela Sema. “É um instrumento que trabalha o uso e a ocupação do solo sob a ótica das questões ambientais e do crescimento socioeconômico. São duas vertentes que, juntas, promovem qualidade de vida para a população”, disse.
Seguindo tal premissa, a definição das zonas e subzonas surgiu a partir de análises que abordaram a manutenção dos serviços ecossistêmicos, a geração de emprego para a inclusão socioprodutiva e a redução da desigualdade socioeconômica da população. Para o Secretário Thiago Andrade (Segeth), a grande benesse do ZEE é o fato de ser um instrumento de planejamento que articula diversas áreas. “No DF, as quatro Secretarias de Estado que lidam diretamente com a gestão do território estão coordenando os trabalhos técnicos. Pela primeira vez o ZEE-DF tem essa articulação e integração das áreas ambiental, rural, urbana e econômica. Não tenho dúvidas de que o ZEE será de grande importância para o futuro do DF”, afirmou.
Nos próximos três meses, o ZEE-DF deverá ser apresentado em reuniões de outros Conselhos Distritais. Além disso, estão previstos eventos setoriais e consultas públicas. A estimativa é que o zoneamento seja finalizado ainda este ano.
ZEE-DF