Na ocasião, arquitetos e urbanistas conheceram melhor o instrumento de gestão territorial
Vanessa Cortines, da equipe ZEE-DF
Brasília (22/10/2015) – O Zoneamento Ecológico-Econômico do Distrito Federal (ZEE-DF) foi apresentado aos membros da Comissão de Política Urbana do Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento Distrito Federal (IAB-DF). Em reunião realizada ontem, na sede da entidade, Maria Sílvia Rossi, Coordenadora Técnica do ZEE-DF, falou sobre o processo de elaboração do zoneamento e mostrou o andamento dos trabalhos técnicos.
“Fomos gentilmente convidados pelo presidente do IAB-DF, Matheus Seco, para apresentarmos o ZEE-DF a um grupo de arquitetos e urbanistas, e foi uma excelente oportunidade de mostrarmos a especialistas da área as análises que estão sendo feitas nessa fase de pré-zoneamento, ou seja, na fase em que começam a ser tomadas decisões de planejamento que influenciarão diretamente na gestão do território”, disse Maria Sílvia Rossi.
Durante a explanação, foram citados alguns estudos de caso feitos no âmbito da Coordenação Técnica do ZEE-DF e que recentemente começaram a ser apresentados em fóruns específicos. Entre eles, um que avalia de que maneira a ocupação irregular das áreas de Vicente Pires e Arniqueiras pode impactar na qualidade da água do Lago Paranoá, devido à grande quantidade de poços e fossas próximas ao córrego Riacho Fundo.
“Infelizmente nem sempre as pessoas percebem que a falta de infraestrutura em determinado local pode gerar impactos ambientais em uma região um pouco mais distante. E o ZEE-DF tem essa característica de compreender as dinâmicas socioeconômicas e promover análises conjuntas com os aspectos ecológicos”, esclareceu Maria Sílvia Rossi.
Em breve, outras apresentações sobre o ZEE-DF serão ser agendadas. Uma delas, inclusive, deverá ocorrer em reunião do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan), no qual o IAB-DF possui representação formal. “É importante começarmos a divulgar a construção das zonas e subzonas do ZEE-DF aos diversos setores da sociedade, antes mesmo das audiências e consultas públicas, para que tenhamos um feedback do que estamos propondo e possamos agregar contribuições. É fundamental para o sucesso do ZEE-DF que a sociedade conheça e comece a se apropriar do instrumento em si”, completou Maria Sílvia Rossi.
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